Entrevista com Kayan Barbosa

Por: Leonardo Menezes

Nome: Kayan Barbosa Andrade de Souza.
Idade: 20.
Naturalidade: Aracaju-SE

Como e quando foi seu primeiro contato com uma prancha de surf e sua introdução nesse esporte?
Meu primeiro contato com uma prancha de surf veio logo após o meu nascimento, que através do meu pai, que era competidor e hoje é fabricante de prancha de surf, me apresentou a esse esporte, e até hoje amo a herança que ele me deixou.

Seu pai é um grande shaper no estado de Sergipe, além disso, o mesmo já foi um excelente competidor. Como isso te ajudou e influenciou?
Meu pai além de fabricante era competidor, através das suas histórias, como guerreiro no esporte, me despertou a vontade de seguir o mesmo caminho de competidor e quem sabe um futuro shaper, coisa que tenho bastante vontade.

Você está vivendo uma nova fase, bons resultados estão surgindo aos poucos, ao que se deve isso?
Estou vivendo a melhor fase da minha vida, graças a Deus, os bons resultados estão aparecendo dentro e fora da água e isso se deve primeiramente a Deus, que me restaurou ao meu desenvolvimento, também aos meus treinamentos juntamente com o meu técnico e videomaker Ricomerg, aos apoios de familiares e pessoas que acreditam em meu potêncial.

Há pouco tempo você fechou um bom patrocínio, que junto com seus apoios, te ajuda a correr os eventos. Fale um pouco sobre isso!
Fechei a pouco tempo com a HUGEL, que é uma marca de roupas do Ceará, estou bastante feliz, gostaria de aproveitar a oportunidade e agradecer ao Paulo Moura, ao Marcelo Bibita, ao Zacarias que foram pessoas fundamentais para este acontecimento, juntamente com a Hugel estou com os apoios da Venice, Spy, Bora Bora que é uma marca de sandálias do Rio Grande do Sul. Também tenho apoio das pranchas do meu pai que estão ajudando a cada dia minha evolução, com esses apoios estou dando um grande passo para eu chegar ao meu objetivo.

Vencer é sempre bom, mas as derrotas fazem parte da vida de um competidor. Quais seus sentimento e visão diante a um derrota?
Com certeza, a vitória é a melhor sensação do mundo, mas as derrotas são muito complicadas, mas fazem parte da vida de um competidor e do nosso cotidiano. Para uns ganharem outros tem que perder essa é a lei da vida. Às vezes quando perco fico muito triste, chateado, mas as derrotas servem para a minha evolução e para eu corrigir meus erros para que na próxima competição eu esteja mais atendo e não cometa os mesmos erros mais.

Conte um perrengue que você já passou em suas viagens para competir!
Os perrengues nunca deixam de existir (kkk), foram vários, mas o mais interessante foi quando eu estava indo pra Fortaleza em uma etapa do Brasileiro Amador em 2004 e esqueci minhas quilhas de encaixe aqui em Aracaju, foi sinistro, a sorte foi que o Cristovão Baltazar que hoje reside do Rio de Janeiro me emprestou um jogo e deu tudo certo!

Qual seu ídolo no esporte e como ele te influencia dentro d’água? Um dos meus ídolos no esporte é o Kelly Slater, que através de sua personalidade dentro e fora da água me deixa bastante motivado quando estou na água competindo.

Qual a música que te inspira a entrar na água e fazer boas manobras?
Depois que entrei na igreja costumo escutar bastante o Fernandinho que é um rock gospel, também a trilha sonora do Strong The Fiction!

Qual o melhor pico que você já surfou e qual pico você deseja muito ir que ainda não foi?
O melhor pico que já surfei foi a Joaquina em Florianópolis-SC e tenho bastante vontade de surfar na Indonésia, que com fé em Deus irei realizar este sonho!

Qual seu melhor resultado em competições?
O meu melhor resultado em competições aconteceu este ano quando terminei na terceira colocação na quarta etapa do Pena surf nordeste que aconteceu aqui em Aracaju com o apoio de toda a galera que está lado a lado comigo.

Você agora é surfista de cristo, como isso está ta ajudando?
Sim, agora sou surfista de cristo, isso está me ajudando bastante na minha vida, não só como atleta, mais como pessoa também. Estou aprendendo a dar valor as mínimas coisas dessa vida, a respeitar sempre o próximo, a ouvir, evoluiu meu relacionamento familiar, na minha saúde, na minha responsabilidade, na minha auto- estima e também no amor ao próximo.

Uma frase!
O SURF ALIVIA E SÓ JESUS SALVA!