É certo que, surfista precisa surfar, pescador precisa pescar e banhista se banhar!
Não dá para ficar calado diante de algo tão sério, imagina sendo surfista e correndo o risco de ficar preso numa dessas redes de pesca. Vale lembrar o que nosso brother Leonardo Menezes(Presidente da FSS) comentou para o portal @emsergipe: "Não queremos atrapalhar ninguém, mas não se pode colocar vidas em risco".
Segundo o portal, em acordo firmado com o Ministério Público de Sergipe em 2009, o Pelotão Ambiental e o Corpo de Bombeiros são os responsáveis pela fiscalização, e nós surfistas e banhistas devemos ligar para o 190 em caso de denúncia.
O fato é que, Infelizmente a polícia não tem condições de resolver todos os casos, como lamenta o aluno de Capo da Polícia Militar, Agostinho, para o emsergipe.com: “Só podemos entrar no mar se a maré estiver baixa, pois na cheia colocará o policial em risco. O acordo foi feito para evitar acidente, mas não foi visto as condições de trabalho das equipes de fiscalização".
Além do perigo das redes de pesca, contamos com uma das praias mais perigosas do Brasil, a praia do farol na coroa do meio. Eu(@claudiomecenas) já precisei abortar o surf e resgatar um banhista prestes a se afogar nessa mesma praia. É como diz a famosa frase usada pelo guarda-vidas, "água no umbigo, sinal de perigo". Mas o que fazer?
A praia é o escritório do surfista, e é lá onde o encontramos facilmente. O surfista experiente sabe nadar, tem preparação física e conhecimentos práticos sobre o mar, atributos primordiais para se realizar um resgate.
Considerando isso, um projeto vem se destacando no litoral do Brasil, o SalvaSurf. A idéia é capacitar os surfistas locais em técnicas profissionais de salvamento e reanimação, tornando-os fortes aliados à equipe de corpo de bombeiros, visando uma redução considerável ou até mesmo zerar o gráfico de tragédias causadas pelo mar.
Como verão é sinal de praia lotada, pensamos em unir forças e tentar, ao máximo, realizar o primeiro Salva Surf em Sergipe.
Vamos nessa?
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